terça-feira, 15 de abril de 2008

Quando dizem palavrões, não é para nós

Eu já estava atrasada para uma aula no conservatório e quando isto acontece parece que as pessoas fazem de propósito para não passar nem deixar passar. Na Rua da Rosa havia mais trânsito que o costume e tive que subir a rua pelo passeio. De um lado da rua uma velhota andava devagar, do outro um miúdo inconsciente do perigo dos carros saltitava de um lado parao outro. Escolhi o lado da velhota, não sei porquê... Estava a tentar ultrapassá-la mas os carros passavam a uma velocidade superior à permitida nos limites da cidade e apenas me conseguia manter junto à senhora, atrás dela. Ela começou a gritar:
- Passa lá, vá! Fod@-se, c@ralho, put@ que o pariu! Passa lá, passa lá!
E depois encostou-se para eu passar, mas eu estava petrificada.
- Ah, desculpa filha! Pensei que fosses o meu neto!
Acho que sorri (não tenho a certeza) e passei. A senhora ainda gritou:
- Vai com Deus, filha! Vai com Deus!


1 comentário:

Anónimo disse...

Excelente! Então e a nossa aventura no ccb?? =)