Existe uma técnica reprodutiva chamada Embryo Tranfer, ou ET, e consiste na transferência de um embrião de uma fêmea dadora para o útero de uma fêmea receptora.
A fêmea dadora é submetida a um tratamento que estimula a superovulação, isto é, a formação de muitos folículos que ovulam. Assim, cada dadora pode fornecer cerca de 20 óvulos (oócitos)! Depois da inseminação artificial com sémen recolhido, por técnicas moralmente depravadas (vide Relatório de uma aula de Reprodução), de um touro de qualidade superior, apenas alguns óvulos são fertilizados. Os oócitos não fertilizados são então conhecidos por UFOs (unfertilized oocytes)!
Parece-me isto coisa do outro mundo...
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Portugal Profundo - Take I
Com a chegada do Verão o comum jovem português carrega uma mochila e um cantil às costas e parte sedento do pó, da cerveja e do rock típico dos festivais.
Há também, claro, outros jovens, em minoria, que tentam chegar a locais no interior do País onde os transportes são escassos e primitivos.
A semana passada, para me deslocar 300 km tive de apanhar um autocarro (5 horas) que parou em 8 cidades e um comboio que no decorrer de apenas uma hora parou em 9 apeadeiros.
Há também, claro, outros jovens, em minoria, que tentam chegar a locais no interior do País onde os transportes são escassos e primitivos.
A semana passada, para me deslocar 300 km tive de apanhar um autocarro (5 horas) que parou em 8 cidades e um comboio que no decorrer de apenas uma hora parou em 9 apeadeiros.
Mas eu sou estóica, paciente, diria mesmo zen… Porque nenhuma destas vicissitudes me desalinharam, espantaram ou tiraram do sério. O meu queixo apenas descaiu aquando da compra do bilhete do autocarro:
Um homem com uma tatuagem ancestral de um coração com os dizeres “amor de mãe” vende-me o bilhete para o Porto e antes de me dar o troco corta a unha gigante do dedo mindinho com um corta unhas do SLB.
Um homem com uma tatuagem ancestral de um coração com os dizeres “amor de mãe” vende-me o bilhete para o Porto e antes de me dar o troco corta a unha gigante do dedo mindinho com um corta unhas do SLB.
terça-feira, 15 de junho de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
A situação da Mulher
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Piadinhas de nerds...
Numa aula do IST...
- Uma elipse em três dimensões chama-se elipsóide. Uma parábola?...
- Parabolóide.
Um aluno lá atrás:
- Um mongol?...
- Uma elipse em três dimensões chama-se elipsóide. Uma parábola?...
- Parabolóide.
Um aluno lá atrás:
- Um mongol?...
domingo, 11 de abril de 2010
Dilema estético-finaceiro-moral
No outro dia descobri que nos centros comerciais do Martim Moniz vendem brincos magníficos! São exactamente os mesmos que vemos à venda por 5€ na Feira da Ladra, na feira da Estação do Oriente e nas feiras mensais que ocorrem pelos jardins e parques de Lisboa.
A grande diferença é que nessas lojas do Martim Moniz, geridas por chineses, vendem os brincos por 50 cêntimos! O que significa que os feirantes têm um lucro de 1000%!!
Como é óbvio, na minha humilde condição de mulher e estudante, desloco-me propositadamente aos estabelecimentos chineses para comprar brincos, altamente elogiados pelas amigas e inimigas invejosas! No entanto, não consigo afastar um certo sentimento de culpa por estar a contribuir para a lavagem de dinheiro e proliferação da máfia chinesa no meu país...
Mas... 50 centîmos... 50 cêntimos!!
A grande diferença é que nessas lojas do Martim Moniz, geridas por chineses, vendem os brincos por 50 cêntimos! O que significa que os feirantes têm um lucro de 1000%!!
Como é óbvio, na minha humilde condição de mulher e estudante, desloco-me propositadamente aos estabelecimentos chineses para comprar brincos, altamente elogiados pelas amigas e inimigas invejosas! No entanto, não consigo afastar um certo sentimento de culpa por estar a contribuir para a lavagem de dinheiro e proliferação da máfia chinesa no meu país...
Mas... 50 centîmos... 50 cêntimos!!
quarta-feira, 17 de março de 2010
Dilema estético
Já há alguns dias que a minha fiel companheira me pergunta o que se passa com as minhas sobrancelhas...
De facto, as ditas têm vindo a adquirir um tom arruivado (a princípio) e aloirado (de momento). Passei horas a pensar nesta pesada problemática, acabando por formular diversas teorias:
-Seria o cloro da piscina?
-Seria um qualquer gene que até ao momento se mantivera silencioso?
-Seria do sol que apanho escassos minutos por dia?
Após horas de imersão no dilema, cheguei à explicação de tamanho desastre estético em minha tão bela cara linda…O Clerasil® que ando a utilizar para matar sem piedade as borbulhas está a oxidar os meus belos e negros pêlos!!! Desta forma estou a deixar a minha qualidade de morena para me tornar uma LOIRA!!! Daqui depreendo que não posso ficar bonita (leia-se ausência das trágicas borbulhas) e ser morena ao mesmo tempo! Para ser giraça tenho de ser loira, é inevitável…ok ok já sei que os homens preferem as loiras…mas…Também tenho de ficar burra?!!! Nãooooooooooooooooooo….
De facto, as ditas têm vindo a adquirir um tom arruivado (a princípio) e aloirado (de momento). Passei horas a pensar nesta pesada problemática, acabando por formular diversas teorias:
-Seria o cloro da piscina?
-Seria um qualquer gene que até ao momento se mantivera silencioso?
-Seria do sol que apanho escassos minutos por dia?
Após horas de imersão no dilema, cheguei à explicação de tamanho desastre estético em minha tão bela cara linda…O Clerasil® que ando a utilizar para matar sem piedade as borbulhas está a oxidar os meus belos e negros pêlos!!! Desta forma estou a deixar a minha qualidade de morena para me tornar uma LOIRA!!! Daqui depreendo que não posso ficar bonita (leia-se ausência das trágicas borbulhas) e ser morena ao mesmo tempo! Para ser giraça tenho de ser loira, é inevitável…ok ok já sei que os homens preferem as loiras…mas…Também tenho de ficar burra?!!! Nãooooooooooooooooooo….
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Verdadeiros pensamentos das 2h47
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Tecnologia Automóvel ou Eu amo a Engenharia!
Maravilhosa invenção o automóvel!
Não há Santo dia em que o meu veículo não me dê uma dor de cabeça (daquelas tão fortes que nem uma dose de 600mg de um AINE genérico resolve tal maleita).
Antes de conduzir a minha carripana, eu não tinha qualquer noção das artes da mecânica! Hoje…Hoje posso afirmar que (quase) domino o fascinante mundo das pastilhas, do óleo, da caixa de velocidades, das centralinas, das sondas lambda, das correias de distribuição etc. etc.
Há cerca de um mês e meio, o elevador do vidro do condutor da minha viatura resolveu “gripar” (linguagem adequada não?), pela segunda vez, deixando o interior da mesma sujeito às mais variadas intempéries e catástrofes naturais, bem como a mãos larápias.
Inspirada pelo grande MacGyver utilizei uma pinça cirúrgica “dentes de rato” para segurar artisticamente o vidro inseguro… Esta minha obra de engenharia demonstrou ser eficaz durante 28 dias, ao final dos quais o vidro foi engolido pela esfomeada porta do meu meio de transporte! Grrr...Pufff…
”Tudo de bom” se eu não me encontrasse a 200 km de casa e com o carro carregado de malas até ao tecto!
Um cobertor na janela do carrito e várias tentativas para impedir que o alarme disparasse a cada vinte e cinco segundos.
Chegou o dia marcado para regressar a casa e aí sim, a aventura começou!
Nada mais inspirador do que percorrer a Estrada Nacional sentido Coimbra-Lisboa com ar condicionado forçado, brisa suave regulada para 6º C com direcção orientada à tromba do condutor!
De gadelha (suspiro) coberta por um manto, qual Moura deslocada, luvas de neve engalfinhadas nas mãos, óculos escuros, sobretudo e cobertor de pura lã Merina (ui piadinha veterinária!) lá me lancei pelas curvas da sinistra estrada, arreganhando o dente ou petrificando cada vez que ousava ultrapassar os 80km horários…
Take 1:
Na estação de serviço:
“Ó Dona! Ainda lhe assaltam o carro, esqueceu-se do vidro aberto!” (grrr)
Take 2:
Na tasca beira de estrada, durante uma pausa para trincar um donuts:
“Senhora, deixou o carro vulnerável! (Vulnerável? Poeta o chefe!)
Take 3:
No sinal vermelho dos semáforos de controlo de velocidade:
“Bela música jovem!” (Não quer entrar? Dançar?)
Não me digam que era fácil a deslocação em mulas…Era duro…Era muito duro!!!
Não há Santo dia em que o meu veículo não me dê uma dor de cabeça (daquelas tão fortes que nem uma dose de 600mg de um AINE genérico resolve tal maleita).
Antes de conduzir a minha carripana, eu não tinha qualquer noção das artes da mecânica! Hoje…Hoje posso afirmar que (quase) domino o fascinante mundo das pastilhas, do óleo, da caixa de velocidades, das centralinas, das sondas lambda, das correias de distribuição etc. etc.
Há cerca de um mês e meio, o elevador do vidro do condutor da minha viatura resolveu “gripar” (linguagem adequada não?), pela segunda vez, deixando o interior da mesma sujeito às mais variadas intempéries e catástrofes naturais, bem como a mãos larápias.
Inspirada pelo grande MacGyver utilizei uma pinça cirúrgica “dentes de rato” para segurar artisticamente o vidro inseguro… Esta minha obra de engenharia demonstrou ser eficaz durante 28 dias, ao final dos quais o vidro foi engolido pela esfomeada porta do meu meio de transporte! Grrr...Pufff…
”Tudo de bom” se eu não me encontrasse a 200 km de casa e com o carro carregado de malas até ao tecto!
Um cobertor na janela do carrito e várias tentativas para impedir que o alarme disparasse a cada vinte e cinco segundos.
Chegou o dia marcado para regressar a casa e aí sim, a aventura começou!
Nada mais inspirador do que percorrer a Estrada Nacional sentido Coimbra-Lisboa com ar condicionado forçado, brisa suave regulada para 6º C com direcção orientada à tromba do condutor!
De gadelha (suspiro) coberta por um manto, qual Moura deslocada, luvas de neve engalfinhadas nas mãos, óculos escuros, sobretudo e cobertor de pura lã Merina (ui piadinha veterinária!) lá me lancei pelas curvas da sinistra estrada, arreganhando o dente ou petrificando cada vez que ousava ultrapassar os 80km horários…
Take 1:
Na estação de serviço:
“Ó Dona! Ainda lhe assaltam o carro, esqueceu-se do vidro aberto!” (grrr)
Take 2:
Na tasca beira de estrada, durante uma pausa para trincar um donuts:
“Senhora, deixou o carro vulnerável! (Vulnerável? Poeta o chefe!)
Take 3:
No sinal vermelho dos semáforos de controlo de velocidade:
“Bela música jovem!” (Não quer entrar? Dançar?)
Não me digam que era fácil a deslocação em mulas…Era duro…Era muito duro!!!
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
sábado, 6 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Manifesto anti-guarda-chuva
BASTA PUM BASTA!

Uma Humanidade, que se deixa dominar pela moda do guarda-chuva, é uma Humanidade que nunca o foi!
O guarda-chuva é aquele objecto destinado a perder-se! É o utensílio que decidimos comprar com o maior dos gostos, na esperança de lhe darmos mais atenção, mas que é invariavelmente deixado num lugar esquecido!
O guarda-chuva é um incómodo para transportar! Quando está fechado é um perigo inerente e constante, um atentado à integridade física dos utentes dos transportes públicos! Se optamos por um de pequenas dimensões, mais facilmente é perdido e, não se deixem enganar!, ninguém o põe dentro da mala ou da mochila quando está molhado! Os guarda-chuvas são sempre e para sempre serão, um empecilho!
Se a chuva é miúda, a sua utilização torna-nos ridículos, se qualquer capuz nos protege o penteado!
Em dias de ventania, o guarda-chuva atrapalha mais do que ajuda!
Se chove torrencialemente, o guarda-chuva torna-se obsloleto!
MORRA O GUARDA-CHUVA, MORRA! PIM!

Uma Humanidade, que se deixa dominar pela moda do guarda-chuva, é uma Humanidade que nunca o foi!
O guarda-chuva é aquele objecto destinado a perder-se! É o utensílio que decidimos comprar com o maior dos gostos, na esperança de lhe darmos mais atenção, mas que é invariavelmente deixado num lugar esquecido!
O guarda-chuva é um incómodo para transportar! Quando está fechado é um perigo inerente e constante, um atentado à integridade física dos utentes dos transportes públicos! Se optamos por um de pequenas dimensões, mais facilmente é perdido e, não se deixem enganar!, ninguém o põe dentro da mala ou da mochila quando está molhado! Os guarda-chuvas são sempre e para sempre serão, um empecilho!
Se a chuva é miúda, a sua utilização torna-nos ridículos, se qualquer capuz nos protege o penteado!
Em dias de ventania, o guarda-chuva atrapalha mais do que ajuda!
Se chove torrencialemente, o guarda-chuva torna-se obsloleto!
MORRA O GUARDA-CHUVA, MORRA! PIM!
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
A Quimica e o Namoro
Durante uma tarde de estudo intensivo (!!) encontrei no livro "Química: Princípios e Aplicações" a perfeita definição de namoro:
"Quando dois átomos partilham electrões, a partilha não é exactamente igual. O par de electrões partilhado passará mais tempo em torno de um núcleo do que do outro."
Afinal é científico...
"Quando dois átomos partilham electrões, a partilha não é exactamente igual. O par de electrões partilhado passará mais tempo em torno de um núcleo do que do outro."
Afinal é científico...
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Estudante de Medicina Veterinária
Um estudante de Medicina Veterinária é:
- um Cabide
- um Buscador de Seringas
- um Passeador de Cães
- um Mirone
- um Apanhador de Cocós
- um Emplastro
- um Limpador de Vomitados
- um Desentupidor de Sistemas de Soro
- um Polidor de Paredes
- um Obstrutor de Corredores
- um Acumulador de Radiação X
- um Aquecimento na Sala de Cirurgia
- a causa número 1 de Infecções Hospitalares
- um factor importante nas Distanásias
- um Enfiador de Termómetros Rectais
- um Ignorante
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Pensamento das 2h50
Eram duas da manhã quando ontem cheguei a casa. Vinha entusiasmada com todas as ideias que se tinham apresentado e discutido no Grupo de Voluntariado e não conseguia dormir. Liguei o portátil para verificar os emails do dia e ver um episódio do amável Dr.House...
Não entendo como, mas seja a que hora do dia for, há sempre algumas alminhas on line e resolvi meter conversa com uma delas, um bom amigo. A conversa rapidamente chegou à razão do meu estado de vigília em tão tardia hora:
-"Cheguei agora do voluntariado!"
-"Hum...Tão tarde? E então?"
-"Acho que já sei onde vou ficar, mas estou indecisa."
-"Boa! Quais são as opções?"
-"Bem, um lar de idosos ou uma clínica de internamento psiquiátrico."
-"Oh! Que escolha tão difícil! Basicamente, tens de escolher entre o Avô Cantigas e o Dr. Hannibal Lecter!"
Não entendo como, mas seja a que hora do dia for, há sempre algumas alminhas on line e resolvi meter conversa com uma delas, um bom amigo. A conversa rapidamente chegou à razão do meu estado de vigília em tão tardia hora:
-"Cheguei agora do voluntariado!"
-"Hum...Tão tarde? E então?"
-"Acho que já sei onde vou ficar, mas estou indecisa."
-"Boa! Quais são as opções?"
-"Bem, um lar de idosos ou uma clínica de internamento psiquiátrico."
-"Oh! Que escolha tão difícil! Basicamente, tens de escolher entre o Avô Cantigas e o Dr. Hannibal Lecter!"
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